2024 – ANO DA INTERVENÇÃO DIVINA! Ricardo Wagner, ap.
" ... porque reconheceram que por intervenção de nosso Deus é que fizemos esta obra.” (Ne 6:16)
0 ano de 2024 vem com um “peso” muito grande. É um ano de coisas grandes e significativas acontecerem. Veremos o mover apostólico-profético crescendo grandemente na direção do estabelecimento do Reino. O poder de Deus se manifestando maravilhosamente. O evangelismo tomando corpo novamente e produzindo muitos frutos.
Aqueles que estavam cansados e desanimados serão revitalizados. É um tempo de avanços e expansão. Um tempo de portas abertas. Mas tudo isto acontece debaixo de um pano de fundo de um mover de Intervenção Divina.
Segundo o dicionário Oxford “intervenção” é a ação de se envolver em uma situação para melhorá-la ou impedir que piore. Com base nesta definição podemos dizer que “Intervenção Divina” é quando há uma ação diretamente da parte de Deus em uma situação para melhorá-la ou impedir que piore.
A Bíblia nos mostra claramente que Deus intervém na história. Ele é o Deus vivo.
Deus age com Seu objetivo final em mente. Ele intervém, atua, orienta e influencia a direção do mundo com o objetivo de trazer todas as coisas à submissão a Jesus.
Paulo expressou isso dizendo que Deus “faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade” (Ef 1:11).
Tudo o que Deus faz tem o objetivo “de fazer convergir nele (Jesus) ... todas as coisas” (Ef 1:10).
Quando Deus agiu nos dias de Noé, o mundo estava se movendo em uma direção contrária à Sua vontade, então Ele interveio com um dilúvio. Neste caso a humanidade caminhava na direção errada e Deus interveio para colocar as coisas de volta ao curso.
Deus pode intervir sempre que quiser. Ele está guiando providencialmente os assuntos deste mundo para o cumprimento final de Seus objetivos.
Como normalidade não temos com clareza a exatidão de quando e como Deus irá intervir, mas sabemos que quando for necessário ele o fará.
Talvez quem expressou com maior clareza o conceito da intervenção de Deus seja Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, quando se reportaram a Nabucodonossor tendo decidido não se prostrar diante da estátua que o Rei havia erguido:
“Sua ameaça não nos assusta. Se nos jogar na fornalha, o Deus a quem servimos pode nos salvar não só da fornalha como de qualquer outra coisa. E, mesmo que ele não o faça, não importa, ó rei. Ainda assim, não vamos servir aos seus deuses nem adorar a estátua de ouro que mandou "erguer”. (Dn 3:16-17 AM).
Neste caso, Deus interviu e eles foram salvos.
Há alguns eventos que nos mostram a soberania de Deus sobre sua interferência na história.
Como exemplos temos: a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19:23-25), a escolha de Maria para ser mãe de Jesus (Lc 1:26-38) e a visitação e chamado sobrenatural do apóstolo Paulo (At 9:1-9).
Outras vezes vemos que há uma coparticipação humana. Isto aconteceu no caso do povo de Israel estar clamando por uma libertação do Egito e Deus vir com mão forte e braço estendido causar uma comoção completa a esta nação (Ex 3:7-8). Também Pedro foi milagrosamente liberto por um anjo que o tirou da prisão enquanto a igreja estava orando por ele (At 12:6-17).
Independentemente como acontece, vemos que não existe um padrão, senão a soberania completa de Deus em sua intervenção. Assim como Daniel foi livre dos leões (Dn 6:16-23), outros profetas foram mortos terrivelmente (II Cr 24:20-21; Hb 11:37).
Assim como Pedro foi milagrosamente libertado da prisão onde fora encarcerado por ordem de Herodes Agripa I (At 12:1-11), esse mesmo rei mandou matar o apóstolo Tiago, e Deus não interveio para impedir esse crime (At 12:1-2).
O que percebemos é que há momentos na história onde Deus decide intervir de forma soberana, para que seus planos sejam estabelecidos e sua glória seja vista diante de todos.
Parece que chegamos num tempo como este.
Em 2024 precisamos ter a expectativa novamente da intervenção de Deus em nossa história para que o temor do Senhor sobrevenha a todos.