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Ministério Profético

Profetas na Igreja (Parte 1)
 

"A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas." (I Co 12:28)

"Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular." (Ef 2:19-20)

Juntamente com os apóstolos, os profetas são aqueles que Deus estabeleceu em sua igreja para colocarem os fundamentos. Esta é uma função essencial e uma tarefa de extrema responsabilidade.

Mesmo que muitos não gostem de tocar no assunto, apóstolos e profetas são aqueles que deveriam estar em primazia nas igrejas locais. Este é o modelo que Deus estabeleceu em relação a autoridade para sua casa e esta configuração deveria estar instituída nas igrejas locais. Muitos que hoje são pastores e evangelistas, na verdade deveriam ser apóstolos, profetas, mestres, pois homens com estes 3 dons formavam o governo principal na igreja primitiva (At 13:1, 15:2).

Todavia, muitos problemas tem acontecido em relação ao restabelecimento da ordem que Deus determinou para o governo de sua igreja. Pela falta de esteriótipos consolidados, em especial, o ministério profético tem dificuldade de encontrar seu lugar dentro da igreja. Em muitos casos os profetas e aqueles com dons de profetizar tem causado mais problemas na igreja que acrescentado para sua restauração. Muitos pastores de igrejas locais atualmente preferem ficar sem profetas que estar com eles e ter grandes confusões no seio da igreja.

O ministério profético começou a ser restaurado na década de 80 e ainda se encontra em transição. Enquanto a posição e o ministério do profeta não forem bem compreendidos, estaremos expostos a possibilidade de grandes conflitos e desunião.

Muitos apóstolos e líderes de governo da igreja têm experiências muito negativas com profetas. Isto acontece fundamentalmente porque muitos profetas atuando em suas funções, rejeitam toda autoridade humana em questões espirituais. Colocando de forma simples: se os profetas crêem que Deus lhes falou algo, nenhum ser humano poderá falar algo diferente. Os profetas, em sua grande maioria, são tentados a radicalizar no misticismo fazendo com que suas percepções espirituais sejam a autoridade final em suas vidas.

Por outro lado, muitos profetas tem sido amargamente machucados por apóstolos e pastores. Existem centenas de profetas destruídos pela falta de maturidade de apóstolos e pastores que não souberam tratar corretamente com as peculiaridades dos profetas.

Isto acontece pela falta de compreensão bíblica do assunto, bem como pela natureza humana pecaminosa como orgulho, vaidade, ambição, rebelião e insegurança. Sem os atributos divinos de perdão, humildade e submissão a autoridade, profetas têm uma grande tendência de conflitarem com seus colegas.

Outro grande problema relacionado com os profetas tem haver com o modelo profético que seguem. A grande maioria dos profetas seguem o modelo do Velho Testamento. Não sei se isto acontece porque o modelo do Velho Testamento é mais apelativo ao ego ou porque ele está mais claramente delineado no Velho Testamento que no Novo. Isto faz com que o profeta se relacione com a igreja da mesma forma que os profetas do Velho Testamento se relacionavam com Israel. Também, quando alicerçados no velho modelo, os profetas se relacionam com apóstolos e pastores - seus líderes - conforme os profetas do Velho Testamento se relacionavam com os reis.

continua...

Ricardo Wagner, apóstolo

15/04/2006

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