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Ministério Apostólico

O PODER DAS ALIANÇAS (Parte 2)
 

Princípios que Governam as Alianças

Depois de Israel estar por 40 anos no deserto, no tempo em que Josué começou a invadir a terra de Canaã,

“os moradores de Gibeão ouvindo o que Josué fizera com Jericó e com Ai, usaram de estratagema, e foram, e se fingiram embaixadores ... Foram ter com Josué, ao arraial, a Gilgal, e lhe disseram, a ele e aos homens de Israel: ... Teus servos vieram de uma terra mui distante, por causa do nome do SENHOR, teu Deus; porquanto ouvimos a sua fama e tudo quanto fez no Egito; e tudo quanto fez aos dois reis dos amorreus que estavam dalém do Jordão, Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote. Pelo que nossos anciãos e todos os moradores da nossa terra nos disseram: Tomai convosco provisão alimentar para o caminho, e ide ao encontro deles, e dizei-lhes: Somos vossos servos; fazei, pois, agora, aliança conosco. Este nosso pão tomamos quente das nossas casas, no dia em que saímos para vir ter convosco; e ei-lo aqui, agora, já seco e bolorento; e estes odres eram novos quando os enchemos de vinho; e ei-los aqui já rotos; e estas nossas vestes e estas nossas sandálias já envelheceram, por causa do mui longo caminho. Então, os israelitas tomaram da provisão e não pediram conselho ao SENHOR. Josué concedeu-lhes paz e fez com eles a aliança de lhes conservar a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento. Ao cabo de três dias, depois de terem feito a aliança com eles, ouviram que eram seus vizinhos e que moravam no meio deles. Pois, partindo os filhos de Israel, chegaram às cidades deles ao terceiro dia; suas cidades eram Gibeão, Cefira, Beerote e Quiriate-Jearim. Os filhos de Israel não os feriram, porquanto os príncipes da congregação lhes juraram pelo SENHOR, Deus de Israel; pelo que toda a congregação murmurou contra os príncipes. Então, todos os príncipes disseram a toda a congregação: Nós lhes juramos pelo SENHOR, Deus de Israel; por isso, não podemos tocar-lhes. Isto, porém, lhes faremos: Conservar-lhes-emos a vida, para que não haja grande ira sobre nós, por causa do juramento que já lhes fizemos.” (Js 9)

“Ouvido que Josué tomara a Ai e a havia destruído totalmente e feito a Ai e ao seu rei como fizera a Jericó e ao seu rei e que os moradores de Gibeão fizeram paz com os israelitas e estavam no meio deles ... se ajuntaram e subiram cinco reis dos amorreus, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis e o rei de Eglom, eles e todas as suas tropas; e se acamparam junto a Gibeão e pelejaram contra ela. ... Os homens de Gibeão mandaram dizer a Josué ... sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos, pois todos os reis dos amorreus que habitam nas montanhas se ajuntaram contra nós. Então, subiu Josué ..., ele e toda a gente de guerra com ele e todos os valentes ... Josué lhes sobreveio de repente, porque toda a noite veio subindo ... O SENHOR os conturbou diante de Israel, e os feriu com grande matança em Gibeão, e os foi perseguindo ... Sucedeu que, fugindo eles de diante de Israel ... fez o SENHOR cair do céu sobre eles grandes pedras ... e morreram. Mais foram os que morreram pela chuva de pedra do que os mortos à espada pelos filhos de Israel ... Então, Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu, lua, no vale de Aijalom. E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos.” (Js 10:1-13)

Depois de quase quinhentos anos destes acontecimentos, sabemos que a aliança que Josué havia feito com os gibeonitas ainda estava de pé, pela leitura dos seguintes fatos:

“Houve, em dias de Davi, uma fome de três anos consecutivos. Davi consultou ao SENHOR, e o SENHOR lhe disse: Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa, porque ele matou os gibeonitas. Então, chamou o rei os gibeonitas e lhes falou. Os gibeonitas não eram dos filhos de Israel, mas do resto dos amorreus; e os filhos de Israel lhes tinham jurado poupá-los, porém Saul procurou destruí-los no seu zelo pelos filhos de Israel e de Judá. Perguntou Davi aos gibeonitas: Que quereis que eu vos faça? E que resgate vos darei, para que abençoeis a herança do SENHOR? Então, os gibeonitas lhe disseram: Não é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com sua casa; nem tampouco pretendemos matar pessoa alguma em Israel. Disse Davi: Que é, pois, que quereis que vos faça? Responderam ao rei: Quanto ao homem que nos destruiu e procurou que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em limite algum de Israel, de seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao SENHOR, em Gibeá de Saul, o eleito do SENHOR. Disse o rei: Eu os darei. Porém o rei poupou a Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, por causa do juramento ao SENHOR, que entre eles houvera, entre Davi e Jônatas, filho de Saul. Porém tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha de Aiá, que tinha tido de Saul, a saber, a Armoni e a Mefibosete, como também os cinco filhos de Merabe, filha de Saul, que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita; e os entregou nas mãos dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o SENHOR; caíram os sete juntamente. Foram mortos nos dias da ceifa, nos primeiros dias, no princípio da ceifa da cevada. Então, Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma penha, desde o princípio da ceifa até que sobre eles caiu água do céu; e não deixou que as aves do céu se aproximassem deles de dia, nem os animais do campo, de noite. Foi dito a Davi o que fizera Rispa, filha de Aiá e concubina de Saul. Então, foi Davi e tomou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas, seu filho, dos moradores de Jabes-Gileade, os quais os furtaram da praça de Bete-Seã, onde os filisteus os tinham pendurado, no dia em que feriram Saul em Gilboa. Dali, transportou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas, seu filho; e ajuntaram também os ossos dos enforcados. Enterraram os ossos de Saul e de Jônatas, seu filho, na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de Quis, seu pai. Fizeram tudo o que o rei ordenara. Depois disto, Deus se tornou favorável para com a terra.” (II Sm 21:1:14)

Neste texto, aprendemos vários princípios que governam a aliança:

a.      Alianças são estabelecidas através das palavras que falamos. Os príncipes de Israel fizeram a aliança com os gibeonitas através de um juramento. Juramento é uma afirmação ou negação explícita de alguma coisa, tomando a Deus por testemunha. Assim, aliança em si é um conjunto de palavras que estabelece os termos de um relacionamento: as obrigações, os direitos, etc. A Bíblia mostra que Deus estabeleceu a sua aliança com os homens através de sua Palavra: “Para sempre se lembra da sua aliança, da palavra que empenhou para mil gerações” (I Cr 16:15). Aliança está ligada a palavras. O que dizemos é pra valer! Toda aliança vem em forma de palavras. Aliança não é um relacionamento, mas ela estabelece e governa como este relacionamento acontece.

b.      Mesmo que sejam feitas no engano, alianças são válidas. A aliança que Josué fez com os gibeonitas estava alicerçada no engano, pois eles mentiram que moravam em uma terra distante, enquanto eram seus vizinhos. Mas, apesar da mentira dos gibeonitas, a aliança continuou valendo. Mesmo que façamos alianças apressadamente, sem conhecermos todos os detalhes, elas são válidas e precisam ser honradas.

c.       Existem bênçãos e milagres de Deus para fortalecerem aqueles que guardam as alianças (mesmo que esta aliança tenha sido feita sem o conselho de Deus e com base no engano). Deus fez cair “pedras do céu” e parou o sol enquanto Josué defendia os gibeonitas, para que os amorreus, inimigos dos gibeonitas, fossem destruídos. Quando guardamos as alianças que realizamos, existem coisas que se sucedem para o bem de ambas as partes que não podemos explicar como foi que aconteceram.

d.      Numa verdadeira aliança, as duas partes sempre saem ganhando. A relação de uma aliança é uma relação de ganha/ganha, ou seja, uma relação na qual as duas partes ganham. Se a relação for ganha/perde, na qual apenas uma parte ganha e a outra perde, não existem motivos de haver aliança, e esta não tem validade. No caso da aliança entre Israel e Gibeão, os dois ganharam. Israel protegia os gibeonitas e estes, por sua vez, serviam a Israel.

e.      Aqueles que fazem alianças têm compromissos (deveres) e benefícios (direitos) em relação à outra parte. Quando a aliança for feita entre uma parte mais forte (autoridades) e uma parte mais fraca, a parte mais forte tem o compromisso de abençoar, fortalecer e proteger a parte mais fraca, e a parte mais fraca deve submissão (estar debaixo da mesma missão), honra e serviço à parte mais forte. Os gibeonitas tinham a expectativa de serem protegidos, e Israel cumpriu com sua parte defendendo-os com dedicação e afinco. Por outro lado, os gibeonitas, como a parte mais fraca da aliança, serviam a Israel. Existem também alianças entre partes iguais. São chamadas alianças de cooperação, sendo feitas para o fortalecimento das duas partes com iguais compromissos e deveres.

f.        Alianças devem ser mantidas dentro dos termos acordados, mesmo que haja pressões contrárias e se apresentem justificativas lógicas para que sejam quebradas. Josué e os príncipes de Israel não cederam as pressões dos israelitas para destruírem os gibeonitas, mesmo que houvesse justificativas plausíveis e razões lógicas para tal. Existem alianças perpétuas, as quais são estabelecidas para perpétuas gerações, como a que Deus fez com Abraão e sua descendência (“Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência.” Gn 17:7). Também existem alianças para uma vida, que são alianças que duram até uma das partes não mais existir (como a aliança do casamento). A aliança que Deus fez com Davi foi uma aliança perpétua, mas a aliança que Deus fez com Saul foi para uma vida. O Senhor falou assim a Davi:

 “Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre.” (II Sm 7:12-16)

g.      Nas alianças temporárias ou condicionais, a autoridade e o poder de decisão estão nas mãos da parte mais forte. Alianças temporárias são também alianças que duram até alguma das condições inexistir. No caso de alianças temporárias que não tenham sido estabelecidas para durarem por toda vida, se todas as condições continuam existindo, para que a aliança seja desfeita deve haver interesse e consentimento das duas partes, especialmente da autoridade. Muitas vezes, somente a parte maior tem condições de cancelar a aliança. Caso a parte mais fraca decida por ela romper a aliança, sem interesse e consentimento da parte mais forte, ela se encontra em rebeldia e sob maldição. Aprendemos isso quando Abraão enviou seu mais antigo servo a encontrar uma esposa para seu filho. Nesse caso, Abraão (a parte maior) estabeleceu as condições para que o servo fosse desobrigado de seu compromisso de juramento:

“Era Abraão já idoso, bem avançado em anos; e o SENHOR em tudo o havia abençoado. Disse Abraão ao seu mais antigo servo da casa, que governava tudo o que possuía: Põe a mão por baixo da minha coxa, para que eu te faça jurar pelo SENHOR, Deus do céu e da terra, que não tomarás esposa para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais habito; mas irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque, meu filho. Disse-lhe o servo: Talvez não queira a mulher seguir-me para esta terra; nesse caso, levarei teu filho à terra donde saíste? Respondeu-lhe Abraão: Cautela! Não faças voltar para lá meu filho. O SENHOR, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e de minha terra natal, e que me falou, e jurou, dizendo: À tua descendência darei esta terra, ele enviará o seu anjo, que te há de preceder, e tomarás de lá esposa para meu filho. Caso a mulher não queira seguir-te, ficarás desobrigado do teu juramento; entretanto, não levarás para lá meu filho. Com isso, pôs o servo a mão por baixo da coxa de Abraão, seu senhor, e jurou fazer segundo o resolvido.” (Gn.24:1-8)

Esta questão também pode ser vista quando a Bíblia fala do divórcio (quebra da aliança de casamento). Sempre que a Bíblia se refere em romper com a aliança de casamento pelo divórcio, ela se refere ao homem dando a “carta de divórcio”, ou seja, o homem (a parte mais forte) decide pelo divórcio e não a mulher (a parte mais fraca).

“Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem; e se este a aborrecer, e lhe lavrar termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a desposá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o SENHOR; assim, não farás pecar a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança.” (Dt 24:1-4)

“Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.” (Mt 5:31-32)

“Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério.” (Mt 19:7-9)

h.      Alianças quebradas geram a ira de Deus sobre aqueles que a quebram, e conseqüente julgamento (maldição). Josué e os príncipes de Israel não intentaram destruir os gibeonitas, pois sabiam que teriam sérios problemas. Por outro lado, quase 500 anos depois da aliança ter sido feita, Saul quebrou-a tentando destruir os gibeonitas. Como resultado, todo território de Israel foi amaldiçoado a ponto de o povo passar fome por três anos. Quando quebramos a aliança não cumprindo com a parte que nos cabe, não apenas nós, mas todos que estão ao nosso redor sofrerão as conseqüências destes atos.

i.        O tempo não diminui a força da aliança. Mesmo que tivesse passado muito tempo que Josué e os príncipes de Israel haviam feito a aliança com os gibeonitas, ela ainda era válida. Saul quebrou a aliança quase 500 anos depois de ela ter sido feita e o povo sofreu as consequências.

j.        Para que a maldição de uma aliança quebrada seja redimida, é preciso derramamento de sangue. A maldição sobre Israel só foi redimida quando sete dos filhos de Saul, que havia quebrado a aliança, foram enforcados e enterrados juntamente com seu pai. Isso significa que quebrar uma aliança é pecado que gera maldição e precisa de sangue, do sangue de Jesus, para ser redimida.

k.       Depois de haver redenção do pecado da quebra da aliança, a maldição é quebrada e a terra é sarada. Quando a justiça é feita na Terra, cessa a vingança dos céus. Depois dos filhos de Saul serem pendurados em praça pública, “Deus se tornou favorável para com a terra” (II Sm 21:14), “sobre eles caiu água do céu” (II Sm 21:10) e venceram muitas batalhas contra os gigantes filisteus (II Sm 21:15-22).

 

Conclusão

Mesmo que não temos chamado de alianças muitas das relações que construímos no decorrer de nossas vidas, elas são verdadeiras alianças pelas condições que se apresentam. A facilidade com que essas alianças são quebradas denota, em primeiro lugar, a falta de conhecimento do que significa uma aliança e das consequências em quebrá-las e, num segundo momento, a falta de integridade daqueles que quebram essas alianças.

Não apenas na sociedade secular brasileira, mas também na igreja, fomos muito influenciados pela Lei de Gerson. Esta expressão originou-se em 1976 numa propaganda para os cigarros Vila Rica, em que o meia armador Gérson, da Seleção Brasileira de futebol, era protagonista. A propaganda dizia que esta marca de cigarro era vantajosa por ser melhor e mais barata que as outras, e Gérson dizia no final: “Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também”. Esta expressão foi então utilizada no sentido pejorativo, no qual a pessoa que "gosta de levar vantagem em tudo", no sentido negativo, se aproveita de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais. Mesmo que, mais tarde, o jogador anunciou o arrependimento de ter associado sua imagem ao reclame, seu nome já estava aliado à filosofia de um comportamento pouco ético.

A filosofia das alianças bate de frente com a cultura na qual a máxima é “levar vantagem em tudo”. Mesclando o ensino bíblico de alianças com a filosofia da Lei de Gerson, temos o seguinte pensamento: no momento que uma aliança é vantajosa para mim e me agrada, estou dentro; no momento que não vejo mais uma vantagem imediata e não me agrada mais, pulo fora. Este conceito está praticamente no inconsciente de todo brasileiro e isso tem maculado o cristianismo e as bênçãos decorrentes das alianças.

Como podemos gerar uma força sinérgica para invadirmos a sociedade gerando um impacto e uma revolução em nossas comunidades se não temos a capacidade de fazermos e mantermos verdadeiras alianças e trabalharmos em equipe, como um verdadeiro corpo? Como alcançaremos coisas grandes se depois que todo esquema de jogo tenha sido organizado, no meio da partida alguns jogadores decidem não mais jogar? Depois do “treinador” apostar nestes jogadores treinando-os e orientando-os estrategicamente eles não verem mais vantagem imediata e caírem fora.

Não podemos mais conviver com este tipo de postura no cristianismo. Precisamos nos reciclar e renovar nossa mente com a Palavra de Deus. Repudiarmos todo mundanismo de nosso inconsciente. Precisamos nos arrepender das alianças que quebramos e reivindicar as bênçãos decorrentes das alianças que possuímos. Assim estarmos unidos e avançaremos para impactar nossas comunidades.

 

Ricardo Wagner, apóstolo

 

 

24/10/2009

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