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Estudos da Célula

Mudança de Atitude – Como Reagir às Circunstâncias Difíceis
 

Texto Base

(II Co 11.22-28) - São eles hebreus? Eu também. São israelitas? Eu também. São descendentes de Abraão? Eu também. São eles servos de Cristo? — estou fora de mim para falar desta forma — eu ainda mais: trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove açoites. Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar. Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos. Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez. Além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a saber, a minha preocupação com todas as igrejas.

Introdução

Todos nós enfrentamos circunstâncias difíceis no decorrer da vida, alguns com mais intensidade outros com menos intensidade.O que difere de pessoa para pessoa, além da intensidade da dificuldade, é a reação que cada indivíduo apresenta diante das provações da vida. Devemos aprender a reagir com grandeza.Temos como exemplo o texto descrito acima, do quanto o apóstolo Paulo passou por dificuldades.Então veremos como podemos fazer a Transição das circunstâncias difíceis para testemunhos, inspirando-nos no exemplo do Apóstolo Paulo aprendemos quais as reações apropriadas devemos ter diante das circunstâncias difíceis.

1.    Não confie em si mesmo, mas somente em Deus – “Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos. Ele nos livrou e continuará nos livrando de tal perigo de morte. Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos”. (2 Co 1:8-10).

No versículo 10 vimos o apóstolo falando da confiança que temos que ter em Deus durante as dificuldades – nos livrou e continuará nos livrando.

Durante as circunstâncias difíceis devemos não confiar em nossa força, capacidade, sabedoria, etc., mas em nosso Deus.

 2.    Reconheça suas dores, mas não se entregue a elas – “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. (2 Coríntios 4:8-9)

Há teologias ensinando seus adeptos a negarem a existência de problemas, dores e aflições. Não devemos negar nossas mazelas, todavia não devemos nos entregar a elas.
Lembre-se: a reação faz toda a diferença! Vimos esse exemplo na vida de Gideão (Juízes 6).

3.    Coloque sua perspectiva naquilo que é eterno e não no que é passageiro – (2 Co 4:16-18) – “Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”.

 Nunca podemos perder de vista que estamos aqui de passagem, que o nosso verdadeiro investimento deve ser nas coisas espirituais e não nas coisas materiais, temporais.

4.    Seja um exemplo para aqueles que dependem de você e se inspiram em você – (2 Co 6:4-10) – “Pelo contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero; na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa; por honra e por desonra; por difamação e por boa fama; tidos por enganadores, sendo verdadeiros; como desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como morrendo, mas eis que vivemos; espancados, mas não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.

Pensamento negativo, negativismo, baixa autoestima, insegurança, etc. geralmente se herdam ainda na infância por influência das pessoas que nos cercam, principalmente familiares.

Sempre existem pessoas que dependem de nós e se inspiram em nós. Que possamos ser o tipo de influência positiva, como Paulo foi.

5.    Entenda que a graça de Deus nos basta (nos é suficiente) e que o seu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza – (2 Co 12:7-10) – “Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar. Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte.

Conclusão

Jamais nos esqueçamos da promessa de Deus, escrita pelo Apóstolo Paulo em Romanos 8.28! Que mesmo os problemas que enfrentamos Deus usa para produzir maturidade e fé em nossas vidas!

Estevão & Marlise Wagner, pastores

16/07/2014

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